12. marcha, soldadinho.
o mundo parecia estar em caos. completo caos.
ela via tudo da janela chuvosa com os olhos amendoados atentos a qualquer sinal que tudo fosse explodir. em vão, tudo parecia muito em vão.
coloca o pé pra cima e sente que está em meio a uma parada de carnaval
tudo meio louco, sem conseguir acompanhar nada e com um monte de gente desenfreada fazendo sabe-se lá o quê. desconfortável.
martinha lhe disse que hoje choveria, só não disse que seriam bombas
estranho seria esse sentir que não precisa se afogar na lama
que quer se resguardar do submundo
e cozer as próprias dores tecidas em anos pra entravar outras guerras, essas internas
chovia aqui dentro
também.
ela via tudo da janela chuvosa com os olhos amendoados atentos a qualquer sinal que tudo fosse explodir. em vão, tudo parecia muito em vão.
coloca o pé pra cima e sente que está em meio a uma parada de carnaval
tudo meio louco, sem conseguir acompanhar nada e com um monte de gente desenfreada fazendo sabe-se lá o quê. desconfortável.
martinha lhe disse que hoje choveria, só não disse que seriam bombas
estranho seria esse sentir que não precisa se afogar na lama
que quer se resguardar do submundo
e cozer as próprias dores tecidas em anos pra entravar outras guerras, essas internas
chovia aqui dentro
também.
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